quarta-feira, maio 14, 2008

Testamento...

Hoje foi um dos meus dias de folga... Como o tempo estava mau, decidi ficar em casa. Só saí para re-abastecer a minha despensa. Conclusão, gastei uma fortuna e não comprei nada de jeito... Enfim...

O dia, em suma, foi bastante agradável, tirando o facto de certas pessoas não largarem do meu pé, apesar de estarem sempre a dizer que não querem ter mais nada a ver comigo. Não querem mas andam sempre de volta do meu blog, dos meus profiles, a ver o que faço, o que não faço e o que deixo de fazer! Já não há paciência! Se não querem, larguem-me de vez!!! Não vou voltar a falar do mesmo assunto, portanto, agora sou eu que peço para me deixarem em paz! Pá, estão melhor sem mim, óptimo! Larguem-me a berguilha!

Enfim...Adiante... Tenho de ver como é que eu hei-de seguir em frente... Arranjar força para me levantar, já que estou a ver que não há mão nenhuma que puxe a minha... (não meu queridos amigos, perdoem-me, não era para vos ofender! Vocês, mais do que ninguém, sabem bem que vos adoro e têm estado lá sempre quando eu preciso. Isto não é contra vocês...)
Hoje soube que uma amiga minha estava grávida, de 6 meses! Nós, que já não falávamos há quase 2 anos... Como o tempo passa e as coisas evoluem...para alguns... Para outros, não passam do mesmo, é como se fosse um padrão... Vira o disco e toca o mesmo...

Começo a ficar saturado da conversa do "ah e tal, sózinho é que se está bem!" e do "arranja uma ocupação". Para quê? Para que mesmo aí eu me lembre que não tenho ninguém com quem a partilhar? Isto leva-me a outro ponto... Há alturas em que acho que devo parar de escrever... Primeiro, porque poucos o lêem e segundo, porque estou a ver que saturo as pessoas com a minha conversa... E isso magoa-me. Magoa-me porque não estou a conseguir lidar com isto da melhor maneira. tenho de me repetir vezes sem conta, até eu me saturar... É como a música. Se gosto dela, ouço-a vezes e vezes sem conta, até me fartar... Se estou mal, sofro e sofro e vou ao fundo até que não possa fazer mais nada senão levantar-me e subir, apesar de toda a mágoa... Custa-me isto tudo porque tive paciência para aturar situações que não lembram a ninguém, a minha paciência (de santo) foi puxada até quebrar, até eu não aguentar mais, até eu cair... até eu ficar sem nada cá dentro... e agora vejo que não há ninguém que queira trocar comigo, que tenha essa paciência que eu antes tive... Agora que me sinto vazio... Agora que quero voltar a ser como antes, alegre e paciente e não o Óscar de agora que escreve desalmadamente para que tudo saia através do dedos, numa confusão de letras que ninguém vai perceber... o Óscar que está sempre irritado e sem paciência, mas que se compadece com as tristezas da vida e dos amigos, que estiveram sempre lá para o defender e proteger... o Óscar que quer voltar a viver e não sabe como o fazer...

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