domingo, maio 11, 2008

Inveja e afins...

Ontem pus-me a admirar, com deleito e confesso, um certo prazer, a maneira como se relaciona um casal conhecido meu. Chamemos-lhe Ele e Ela. (Sim, miúda, és mesmo tu, eu disse-te que ia escrever sobre isto... :P). Achei lindo e enternecedor. Ao ponto de chegar emocionado e até mesmo invejoso. Não me lembro das palavras exactas mas isso também não interessa nada (dear Lord, isto é tãããããão à Teresa Guilherme...lol)! Sei que andava à volta de um assunto tão banal como o que é que haveriam de jantar... Mas o diálogo foi tão fofinho e querido como o pantufas... A sério, pensei logo:"Porra, também quero!!!". Atenção, não me estou a dizer que o objecto da minha inveja seja Ele/Ela, nada disso! Eu tenho inveja é do sentimento qe transpareceu da conversa. Não era uma daquelas conversas de "nha-nha", cheia de lamechices e carregada de "inhos", "inhas" e afins, que nos fazem vomitar de tão falsa que ela soa. E o tema era o jantar! Uma coisa banalíssima mas mesmo assim suficiente para mostrar como duas pessoas podem gostar uma da outra...
Todos os dias anseio por algo assim... Ter alguém que mesmo numa conversa banal me mostre que vale a pena ter esperado, já que vou ter o resto da minha vida a seu lado...

Mas agora que o pensei e o escrevi, senti um baque cá dentro... Não sei se premonição ou lembrança do passado. Porque nada dura para sempre, tudo acaba. Bem sei que nada morre e tudo se transforma mas é com certa mágoa que vejo que todas as relações por que passei chegaram ao fim e quase nunca da melhor maneira, é verdade. Tirando uma ou duas, o resto foi um perfeito desastre... Sinceramente, acho mesmo que a culpa é minha. Por ser como sou, por me dar por completo às pessoas, por pensar que vou conseguir mudá-las para algo melhor (que pelos vistos, não era o melhor para elas... Engraçado, vim também a saber que continuam a fazer as mesmas asneiras que faziam antes, senão piores...). Mas não o posso fazer. Não se muda nnguém,teremos de ser nós a fazê-lo, se o quisermos... Se acharmos que devemos...

Estes últimos tempos não têm sido fáceis... Tenho tentado ser feliz o melhor que posso mas é como se o Destino estivesse constantemente a tirar-me o tapete debaixo dos pés... Quando eu penso que estou bem, trás! Já foste... E agora, chego à copnclusão de que estou a mudar... Já não me reconheço. Estou a ficar constantemente triste, amargurado e até mesmo azedo. Já não sei o que aconteceu ao Oscar de antigamente, risonho e alegre, que via num raio de sol a esperança de um dia melhor, o Oscar que se sentia bem ao ser inundado pelo Vento... Pode parecer perseguição mas parece que há Alguém a divertir-se com o meu sofrimento... Anteontem, vi passar diante dos meus olhos um colega de trabalho com o namorado...Como se me estivessem a dizer:" Eles podem ter, tu não!". Ontem tive de falar com quem não queria...Bastou ouvir a voz dele para quase desatar a chorar. Quase não conseguia olhar para ele... E mesmo assim, tive de o fazer... Claro que, mais uma vez, ele não esteve nem aí... Vai ser sempre assim...

Vamos ver o dia de amanhã... Pode ser que o sol venha para ficar... na minha alma e no meu coração...

Ah! E se tu fores a pessoa que o vai trazer, trata mas é de te despachar!